Por uma vida Saudável
Quando uma boa semente é plantada em solo fértil, germinará e dará bons frutos. Da mesma maneira é nossa vida: Cuidando bem de nosso psicológico, mantendo uma atividade física regular aliada a uma boa alimentação, certamente estaremos mais aptos a enfrentar a maioria dos problemas de saúde e contribuindo para nossa longevidade.
Existem ao redor do mundo cinco regiões do planeta conhecidas pela longevidade da sua população, chamadas por isso de “Blue Zones” ou Zonas Azuis. São elas: Sardenha (Itália), Okinawa (Japão), Loma Linda (Califórnia –EUA), Nicoya (Costa Rica) e Icaria (Grécia).
Em comum, elas apresentavam as seguintes características:
- A principal preocupação de seus habitantes é o seu núcleo familiar.
- Número reduzido de fumantes quando comparado às médias nacionais.
- Alimentação vegetariana (a maioria dos alimentos consumidos é derivada de plantas e legumes).
- Atividade física moderada e constante.
- Os idosos são socialmente ativos e integrados em suas comunidades (engajamento social).
Dessa forma, podemos concluir que existem três pilares para uma vida saudável:
- Trabalhar o emocional
Em uma palestra a que assisti recentemente, deparei-me com exercícios filosóficos que gostaria de recomendar. Assim, exponho algumas das perguntas a serem respondidas a vocês, caros leitores:
- O que nos trouxe até aqui em nossa jornada, nesse exato momento de nossas vidas?
- Quais forças afetam nossa realidade? Restringindo-a ou suportando-a? (religião, família, ambiente social).
- Por que, mesmo quando as coisas estão indo bem, às vezes não nos sentimos felizes?
- Por que em muitas ocasiões a vida nos aparece como sinônimo de desapontamento, falta de expectativa e decepção?
Após essas perguntas e uma breve reflexão, o palestrante conclui:
“às vezes a derrota pode ser necessária para que encontre os defeitos. Para que você saiba quem você é, até onde você pode chegar. A receita talvez seja fazer as pazes consigo mesmo, diminuindo as expectativas e compreender que a felicidade não consiste em ter e sim em ser.”
Dizia Carl Jung: “Nós não podemos viver a noite da vida de acordo com nosso programa da manhã, pois o que foi grande na manhã se tornará pequeno ao entardecer; e, da mesma maneira, o que na manhã era verdade, à noite pode se tornar uma mentira”.
2- Atividades físicas
Mover-se naturalmente – ser ativo sem pensar nisso
3- Alimentação
Quase todos os dias, os jornais e a televisão falam sobre novas dietas (algumas supostamente milagrosas), pesquisas ou novas descobertas sobre a capacidade de algum alimento. É preciso tomar cuidado com essas informações, checá-las e consultar um profissional especializado antes de optar por uma determinada forma de alimentação.
Nesse contexto, uma pesquisa recente realizada pelo hospital das Clínicas de Barcelona chamou a atenção de cientistas pelo potencial da chamada “Dieta do Mediterrâneo” que reduziu em até 30% o risco de derrames e infartos neste estudo.
Tal dieta inclui: consumo de peixes, grãos, legumes, verduras, frutas, nozes, castanhas, uma boa quantidade de azeite, baixo consumo de carnes vermelhas, doces e leite além de um consumo moderado de vinho durante as refeições. Ressalto a importância de evitar carnes e processados. Tente cortar as calorias em no mínimo 20%. Alie esta dieta a uma atividade física regular.
Devemos lembrar que a alimentação também é um ato social. Alimentos como frituras, refrigerantes e salgadinhos, devem ser consumidos com pouca frequência, mas não precisam necessariamente ser proibidos.
Além disso, a hidratação, ou seja, o consumo de líquidos é de extrema importância para a saúde, porque a água é o principal componente do indivíduo. A água é responsável pelo transporte de nutrientes, regulação corporal, entre outras atividades que ocorrem no corpo humano.
Já que beber água é tão importante, por que não transformar isso em um hábito? Você pode deixar uma garrafinha sempre por perto ou regular o alarme do celular com lembretes para tomar um golinho de água várias vezes ao dia.
Segue uma ilustração da Dieta Mediterrânea:
